quinta-feira, 26 de abril de 2018
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Falta de memória ou desatenção
Falta de memória ou desatenção
Entenda como a falta concentração prejudica a sua rotina
Você
 se lembra do último livro que leu? Recorda do assunto sobre o qual 
conversou com alguém antes de ler essa matéria? Essas podem ser 
perguntas simples e facilmente respondidas por algumas pessoas. Mas não 
duvide: há quem nem sequer se lembre da cor da roupa que usou ontem ou 
do compromisso que marcou para hoje à noite. Você faz parte do time dos 
distraídos ou sabe usar a memória a seu favor? Para começar, 
concentre-se nessa leitura.
Para
 prestar atenção em algo, é preciso focar em um determinado estímulo ou 
atividade, para se concentrar no que realmente deseja. Para isso, você 
não deve se distrair diante dos outros estímulos. Parece fácil? Mas não é.
Em
 meio a um turbilhão de informações, que bombardeiam o dia a dia por 
todos os lados, seja pelos meios de comunicação, seja internet e redes 
sociais, não é raro imaginar que a capacidade de concentração das 
pessoas pode ficar alterada. Barulho intenso e o uso frequente de 
smartphones são distrações que também contribuem para aumentar a 
desatenção. Sem contar a grande quantidade de atividades e funções 
exigidas pela sociedade nos dias atuais. Esse excesso gera preocupação e
 pressa. Um prato cheio para a distração.
Situações
 traumáticas, estresse e até cansaço também podem colaborar para as 
falhas de memória. A grande quantidade de atividades também pode 
comprometer o rendimento e prejudicar os resultados. Esqueceu a consulta
 marcada ou não sabe onde estacionou o carro? Talvez seja o momento de 
rever o seu ritmo e buscar estratégias para manter o foco.
Foi
 o que fez o publicitário Demétryus Silva, de 20 anos, depois de passar 
por diversas situações de esquecimento. Ele não perdeu um compromisso, 
mas fez algo ainda mais inusitado. Após a morte de uma colega dos tempos
 de escola, Demétryus foi ao velório para se despedir da amiga. 
“Cheguei, vi algumas pessoas entrando e resolvi acompanhar. Não  
reconheci ninguém. Mesmo assim, fiquei no local por duas horas. Muitas 
pessoas estavam chorando. Fiquei triste com a perda.” 
 No
 dia seguinte, alguns amigos ligaram para perguntar o motivo dele não 
ter ido ao enterro. “Foi então que descobri que tinha ido ao velório 
errado”, conta. Concentração constante? Ele garante que está aprendendo a
 lidar com isso.
No
 ambiente de trabalho, o computador é repleto de “post-it” (bilhetes 
adesivos), para que os compromissos não sejam perdidos e as atividades 
não sejam esquecidas. “Se eu não fizer isso, não consigo lembrar, porque
 me distraio facilmente com outras coisas. Em casa, o celular ajuda 
muito.
Organizo
 os alertas e lembretes para que sinalizem a hora de fazer algo. Minha 
mãe recomendou o uso da agenda. Ajuda bastante, pois registro tudo o que
 faço ou preciso fazer.”
Quando
 essa dificuldade de concentração é persistente, pode indicar alguma 
disfunção no organismo. Entre os problemas que estão relacionados a esse
 excesso de distração estão depressão, ansiedade e o déficit de atenção.
Origem Um
 estudo realizado pelos psicólogos Matthew Killingsworth e Daniel 
Gilber, da Universidade de Harvard, mostra que as pessoas que se 
dispersam com facilidade são menos felizes do que as que conseguem se 
concentrar nas tarefas. Por isso, é importante identificar se a falta de
 atenção é decorrente de algum transtorno ou consequência do correcorre 
diário. Se for um problema de saúde, busque ajuda.
Se
 for algo passageiro, é preciso esforço para manter o foco e permanecer 
atento ao que acontece ao seu redor. Reconheça o que é prioridade e 
considere apenas o que for importante para você naquele momento. Faça um
 teste: será que você é capaz de lembrar qual foi a primeira pergunta 
feita no começo dessa matéria? Se não consegue, é sinal de que precisa 
se concentrar um pouco mais. Que tal começar desde já?
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